segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Crepúsculo

O Sol se pondo é belo e triste e cor
E a nuvem mancha o manto azul que vai
Adormecer fechando o olho que cai
Tal qual quem presta a um deus algum favor.

E quando o Sol bem lento ao largo for
Cumprir sua sina e assim da cena sai,
Se instala o escuro, o breu, o horror! Ai, ai...
É a hora então que forte vem a dor.

E o medo salta grave e treme o senso,
Mas não da luz que falta e gera o escuro
E sim da solidão: pavor intenso.

E busco a força lá no fundo, eu juro!
E num esforço grande, enorme, imenso,
Meus toscos erros outra vez aturo.

(03/01/2012)

4 comentários:

  1. Beleza de soneto, Cesar! Há tempos não lia nada seu (aliás, pouco tenho tido tempo de ir a comunidades de leitura, como o BDE, e pelo jeito vc também. Mas vejo que está cada vez melhor.

    abraço, mano!

    ResponderExcluir
  2. Sempre acho que faltam bons sonetistas no Blogger. Com você não achei. Evoé!

    ResponderExcluir
  3. Saudações quem aqui posta e quem aqui visita.
    É uma mensagem “ctrl V + ctrl C”, mas a causa é nobre.
    Trata-se da divulgação de um serviço de prestação editorial independente e distribuição de e-books de poesia & afins. Para saber mais, visitem o sítio do projeto.

    CASTANHA MECÂNICA - http://castanhamecanica.wordpress.com/

    Que toda poesia seja livre!
    Fred Caju

    ResponderExcluir