O Sol se pondo é belo e triste e cor
E a nuvem mancha o manto azul que vai
Adormecer fechando o olho que cai
Tal qual quem presta a um deus algum favor.
E quando o Sol bem lento ao largo for
Cumprir sua sina e assim da cena sai,
Se instala o escuro, o breu, o horror! Ai, ai...
É a hora então que forte vem a dor.
E o medo salta grave e treme o senso,
Mas não da luz que falta e gera o escuro
E sim da solidão: pavor intenso.
E busco a força lá no fundo, eu juro!
E num esforço grande, enorme, imenso,
Meus toscos erros outra vez aturo.
(03/01/2012)
Beleza de soneto, Cesar! Há tempos não lia nada seu (aliás, pouco tenho tido tempo de ir a comunidades de leitura, como o BDE, e pelo jeito vc também. Mas vejo que está cada vez melhor.
ResponderExcluirabraço, mano!
Sempre acho que faltam bons sonetistas no Blogger. Com você não achei. Evoé!
ResponderExcluirSaudações quem aqui posta e quem aqui visita.
ResponderExcluirÉ uma mensagem “ctrl V + ctrl C”, mas a causa é nobre.
Trata-se da divulgação de um serviço de prestação editorial independente e distribuição de e-books de poesia & afins. Para saber mais, visitem o sítio do projeto.
CASTANHA MECÂNICA - http://castanhamecanica.wordpress.com/
Que toda poesia seja livre!
Fred Caju
Obrigado!!!
ResponderExcluir